Construída entre 1810 e 1840, é a mais antiga embarcação localizada em Ilhabela.
A sua história é um mistério, não se sabe se naufragou, encalhou ou foi desmanchada, nem mesmo se foi uma nau pirata, um “tumbeiro” descartado após anos de tráfico de escravos ou talvez um barco usado para escoar a produção agrícola do antigo “Porto dos Castelhanos”.
Protegida pela areia, de tempos em tempos seus destroços são desenterrados por enxurradas. Sua última aparição foi em 2011, quando arqueólogos a analisaram.
Apesar das marcas de fogo, de prováveis fogueiras feitas por moradores, sua estrutura está bem conservada.
Apresenta pregos de madeira, pinos de ferro e vigas robustas de pinho de Riga, madeira forte originária da Eurásia muito usada no passado em galeões, caravelas e naus.
OBSERVAÇÕES: 1- sítio arqueológico, proibido escavar! Saquear“suvenires” deste bem não-renovável é destruir parte da história.


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