Considerada por muitos uma das praias mais belas do Brasil. A natureza foi generosa neste paraíso de charme selvagem. De seu mirante, a Baía dos Castelhanos forma um coração de águas verdes e claras e a distante cachoeira do Gato destaca-se na Mata Atlântica. É a maior praia da Ilha (1.786 m), com duas comunidades caiçaras, bares e campings rústicos. O nascer do sol no mar é incrível, espetáculo que fica ainda mais impressionante quando em conjunto com hábeis canoas driblando ondas que encantam surfistas. É uma praia ótima para relaxar ou para boas aventuras, ideal para Canionismo, flutuação no ilhote, Canoagem ou Slackline.
O seu acesso ajuda a preservar a praia e é uma emoção a mais. É preciso encarar mar aberto ou cruzar a Ilha pela exigente Estrada Parque dos Castelhanos, indicada apenas para veículos com tração 4x4 – são 15,5 km de terra desde a portaria do Parque Estadual de Ilhabela. Mas a melhor pedida é ir a pé ou de bike, podendo curtir melhor a paisagem e com a chance de avistar alguns belos animais da Mata Atlântica. Estudos sugerem que a praia foi refúgio pirata entre os séculos XVI e XIX e entreposto clandestino de escravos durante o século XIX. Abriga as ruínas de uma antiga igreja, de dois engenhos, de uma fazenda, de dois cemitérios e, sob a areia, de um misterioso navio com mais de 170 anos. O nome da praia ainda gera discussões entre historiadores. Fato é que consta em um mapa de João Albernaz de 1631 e em 1866 o explorador Richard Burton registrou que ela foi batizada a partir do naufrágio de um navio espanhol. Uma lenda infundada diz que em 1591 o corsário Thomas Cavendish escondeu um tesouro na região e após enforcá-lo sua tripulação deu fim aos seus barcos e à pirataria e se fixou na praia. De lancha a praia está a 36,7 km do píer da praia do Perequê (1h30min – agências realizam passeios) e de jipe está a 21,8 km da balsa, a leste (1h30).