Ilhabela é um paraíso para os arqueólogos submarinos, apaixonados por história e para os aficionados em penetrações.

Novos estudos apontam cerca de 45 embarcações repousando no fundo das águas do Arquipélago, consagrando Ilhabela como o território insular com a maior concentração de naufrágios do Brasil.

Mas este número pode ser ainda maior, acredita-se que mais de 100 navios foram a pique na região entre os séculos XVI e XX, período de intenso tráfego marítimo e acirradas disputas entre reinos europeus, piratas, gananciosos fazendeiros que negociavam escravos e outros mercadores.

Além da falta de faróis até o início do século XX, geograficamente Ilhabela era um obstáculo entre os portos do sudeste brasileiro, com muitas lajes e parcéis submersos, intensas correntes marinhas e dias adversos com fortes ventos, nevoeiro e mar bravo.

Alguns acreditam que o magnetismo das rochas do arquipélago afetavam as antigas bússolas, embora outros pesquisadores discordem desta teoria.

Entre as maiores tragédias marítimas da humanidade, em 1916 ocorreu o maior naufrágio do Brasil, o grandioso transatlântico espanhol Príncipe de Astúrias afundou em apenas cinco minutos ceifando a vida de centenas de pessoas.

* O portal Arquipélago Ilhabela é a mídia que apresenta a maior quantidade de naufrágios de Ilhabela (incluindo inéditos), fruto de um projeto de pesquisa que durou mais de 30 meses e que mais que dobrou o número de naufrágios da região.

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